segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A COR DA VIDA

Já não escrevo poemas.
A vida faz seus movimentos
Tranpondo-nos de  lugares
Feito dunas ao vento.
Areias movediças parecem sugar
Esforço e energia,
Sonhos e ilusões.
E se não há galhos salvadores às margens,
O viandante perde a vida
E as esperanças  são soterradas.
Mas os climas e os espaços
Felizmente não são apenas dunas e areias movediças...
Podem ser um manancial de aprender
Um livro novo que se faz ao escrever
Sem pressa e sem tensão de se chegar ao final.
Cada palavra, cada sentença, pode ser saboreada
Condensada, mas não tensa...
Os amores não precisam ser lúgubres,
Nem os romances tórridos,
Nem feito de olhos mornos.
Precisam ter apenas o sabor da vida!

Um comentário:

Unknown disse...

Bom dia Joselma!Te vi lá no blog do nosso amigo em comum Kolemar,lembrei das tuas lindas poesias e vim matar a saudade e te prestigiar.
A vida muitas vezes muda o rumo da nossa vida mas, a poesia escrita são marcas das vivências partilhadas com ela e a pintamos com as cores mais lindas dos sentimentos felizes.
Linda a cor da tua vida, é sempre linda a tua poesia.
Matei a saudade e deixo-te um beijo com o carinho e amizade de sempre.
Fica com Deus!
Jady