sexta-feira, 23 de julho de 2010

Gérbera

Como pode  uma flor peregrina
Conter tanta beleza divina
Em suas pétalas em cor?
Cada caprichoso formato
Enlaça  a alma no ato
De pura expressão de amor
Gérbera!
Milimétricos desenhos
De contornos delicados
Nem  mesmo o mais fino bordado
Ou um tecido real
Compara-se à textura de tuas  pétalas
À feitura de teus traços
Em tuas cores me embaraço
Em contemplação genuína
És formosa e feminina
Nesses teus gomos perfeitos
Desenhados com esmero
Harmonioso e vibrante
De laranja sutil matiz
Qual o pintor virtuoso
Retrata-te a alma e o encanto?
Aqui vou eu buscando
Traduzir-te a alma bela
És perfeita, és singela
Criação pura de Deus!

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