sábado, 5 de maio de 2007

À AMIZADE SEM FRONTEIRAS


À Amizade Sem Fronteiras

Eu vi a ternura se romper com a indiferença
Vi um rio caudaloso de amor desaguar no mar
Vi que às margens do rio
Crescia gramínea tenra
Vi cascatas de pranto a jorrar

Vi que do pântano nascia lírio pequeno
Vi o teu semblante se afastar
Ouvi falas doces e encantamentos
Assisti a tempestade se formar

Sonhei com os olhos teus
Desejo ameno
Mas não ouvi resposta a afirmar
Que o teu amor era meu
E só meu, sonho ingênuo
Vi a tua sombra se afastar...

De onde não esperava
Encontrei alento,
Na voz que ouviu meu coração
Era um amigo bom
Menino bambino, tesouro pequeno
Que também abriu seu coração

Do pó humano
Do fluido divino
É feita a amizade sem fronteiras
Deus não nos desampara
Não creia na asneira
De estarmos sós pelo caminho!

(ao amigo Nino que não gosta de receber muito obrigado)

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