domingo, 20 de maio de 2007

MEUS NÓS...


Meus Nós...

Às vezes é tudo escuro
Outras, nem tanto...
Às vezes o sorriso vem solto
Noutras um pranto...
Às vezes a lágrima desce quente
Involuntária...
Feito gotas de chuva morna
Ou em cachoeira...
Não sei explicá-la...

O que fazer dos meus nós?
Como transformá-los em sóis
E brilho de estrelas?
Leio: “Raio de Sol”
O poema desce ao meu peito
Não grito. Mas é forte.
Não tem jeito...
Nesse mundo de humanas
Necessidades
Estamos tão sós!

Caminho com as palavras
Que traçam o meu rumo
Caminho com o carinho
Recebido de graça
Dôo o meu eu
Antes que caia a chuva forte
E interrompa a estrada!

Sonho feito menina
A mesma flor pura
Que nasceu no agreste
Flor quase despedaçada
Flor silvestre
Enfeitando os caminhos
Áridos da vida...

Dos espinhos retirei o mel
Pra adoçar a boca de quem amo
Na noite densa
Eu faço planos
De sobreviver à sorte,
Vencer a lida,
Driblar a morte
Que brinca
De ser vida!

Um comentário:

Carlos Tronco disse...

Presença silenciosa do teu amigo